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28/Out/2022

Futuros de soja estáveis pela 2ª sessão consecutiva

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam perto da estabilidade nesta quinta-feira (27/10). O mercado foi influenciado em parte pelo enfraquecimento do dólar ante o Real, que tende a desestimular as exportações brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja e deve embarcar entre 2,500 milhões e 3,768 milhões de toneladas em outubro, de acordo com a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

O vencimento janeiro da oleaginosa ganhou 0,50 cent (0,04%), e fechou a US$ 13,93 por bushel. Esse fator foi contrabalançado pelo desempenho do óleo de soja, que recuou mais de 1,5%. O derivado, por sua vez, passou por correção após ter subido nas quatro sessões anteriores e acumulado ganho de 4,3% no período. A perspectiva de uma safra volumosa na América do Sul também pesou sobre os contratos. Para que os preços subam, será preciso uma estiagem na América do Sul.

Dados de vendas externas dos Estados Unidos vieram dentro da expectativa do mercado. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores venderam 1,026 milhão de toneladas de soja da safra 2022/2023, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 20 de outubro. A China comprou 1,116 milhão de toneladas do total. A demanda chinesa parece estar melhorando, mas traders estão menos focados nisso.