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20/Out/2022

Futuros de soja encerraram praticamente estáveis

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam perto da estabilidade nesta quarta-feira (19/10). O vencimento novembro da oleaginosa ganhou 0,50 cent (0,04%), e fechou a US$ 13,72 por bushel. O mercado foi influenciado em parte pelo desempenho do óleo de soja, que subiu pela terceira sessão consecutiva. Nos três dias, o derivado acumulou ganho de mais de 8%.

O óleo de soja vem sendo impulsionado pela notícia de que drones russos atingiram no domingo (16/10) tanques de óleo de girassol na cidade portuária de Mykolaiv, na Ucrânia. Esse fator foi contrabalançado pelo fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as exportações brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja e deve embarcar entre 2,5 milhões e 3,767 milhões de toneladas em outubro, segundo a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

O rápido avanço da colheita nos Estados Unidos também pesou sobre as cotações. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 63% da safra de soja tinha sido colhida até o dia 16 de outubro, em comparação a 58% na data correspondente do ano passado e 52% na média de cinco anos. Além disso, problemas com o transporte de grãos por barcaças no Rio Mississippi estão levando compradores a recorrer a outras origens.

De acordo com a StoneX, fontes chinesas observaram que a China comprou mais de 20 carregamentos de soja na segunda-feira (17/10) e na terça-feira (18/10). Ainda não se sabe quantos desses carregamentos são dos Estados Unidos, mas sabe-se que alguns são da América do Sul, como tem sido o caso ultimamente por causa dos altos custos de frete no Rio Mississippi.