14/Out/2022

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam praticamente estáveis nesta quinta-feira (13/10). O vencimento novembro da oleaginosa perdeu 0,25 cents (0,02%), e fechou a 13,95 por bushel. Segundo o banco Itaú BBA, a perspectiva de balanço global de oferta e demanda ainda apertada deve ser um dos fatores de sustentação das cotações, apesar das boas safras da América do Sul. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou, pelo segundo dia consecutivo, vendas avulsas da oleaginosa.

Exportadores relataram vendas de 506 mil toneladas de soja, sendo 264 mil toneladas para a China e 242 mil toneladas para destinos não revelados. Ambas com entrega no ano comercial 2022/2023. Na quarta-feira (12/10), o USDA havia registrado vendas de 526 mil toneladas para China. A exportação é uma questão-chave para o mercado de grãos, com o dólar mais forte enfraquecendo a demanda. O USDA reduziu marginalmente a perspectiva de produção de soja dos Estados Unidos de 119,16 milhões de toneladas para 117,38 milhões de toneladas.

As reservas de soja nos Estados Unidos ao fim da temporada 2022/2023 foram mantidas em 5,44 milhões de toneladas. Em relação às condições climáticas, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) afirmou que o fenômeno La Niña permanecerá em vigor até os primeiros meses de 2023. Há 75% de chances de a condição climática estar em vigor entre dezembro e fevereiro. Há também 54% de chances de o início acontecer após fevereiro. São esperadas chuvas em todo o Centro Oeste dos Estados Unidos. A chuva acontece em meio a colheita dos grãos, que estão em linha com o esperado.