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11/Out/2022

La Niña não deverá prejudicar safra de soja e milho

Apesar da possível reincidência de La Niña pelo 3º ano consecutivo, a baixa intensidade pode influenciar em menor grau na produtividade de soja na América do Sul, como um todo, na safra 2022/2023, em fase de plantio, mantendo ainda positiva a visão de oferta recorde para a região no início de 2023. Na média nacional e sob cenário de baixa intensidade do La Niña, as perdas possíveis no Centro-Sul tendem a ser compensadas pelos adicionais de produção no Centro-Norte.

Ressalta-se a resiliência produtiva brasileira por plantar soja em diferentes geografias. De toda forma, é importante o acompanhamento nos próximos meses. Quanto à Região Sul do País, no caso do Rio Grande do Sul, para 2022/2023, a baixa intensidade do La Niña pode limitar possíveis perdas e indicar recuperação da produção e produtividade do Estado. Em 2021/2022, com efeitos de uma severa estiagem, a média do Estado foi de 33 sacas de 60 quilos por hectare, com casos de lavouras totalmente perdidas. Os efeitos do La Niña na produção de milho da Região Centro-Sul, mesmo que maiores do que na soja, devem ser limitados para o milho safra de verão (1ª safra 2022/2023), sobretudo em períodos de baixa intensidade do fenômeno.

A média de produtividade deverá atingir 114 sacas de 60 quilos por hectare no ciclo 2022/2023, 31 sacas de 60 quilos a mais que a safra anterior. Entretanto, ressalta-se a importância de uma safra cheia de milho no verão (1ª safra 2022/2023) no País, frente à expectativa dos estoques ainda apertados para início de 2023 decorrente de exportações relevantes observadas no 2º semestre de 2022. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.