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05/Out/2022

Futuros de soja em alta acompanhando o derivado

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta terça-feira (04/10). Os ganhos foram sustentados em parte pelo desempenho do óleo de soja, que subiu mais de 2%. O derivado, por sua vez, acompanhou o avanço do óleo de palma e o fortalecimento do petróleo, que faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível.

O vencimento novembro da oleaginosa subiu 9,50 cents (0,69%), e fechou a US$ 13,83 por bushel. A alta foi limitada pelo avanço da colheita nos Estados Unidos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 22% da safra de soja tinha sido colhida até o dia 2 de outubro, em comparação a 31% um ano antes e 25% na média de cinco anos. Analistas esperavam que apenas 19% da colheita estivesse concluída. A expectativa de uma safra volumosa no Brasil também impediu uma alta mais acentuada dos preços.

O plantio da safra brasileira de soja 2022/2023 alcançou 3,8% da área estimada até o dia 29 de setembro, em comparação com 1,5% uma semana antes e 4,1% em igual período do ano passado, segundo a AgRural. A consultoria StoneX elevou sua expectativa de produção de soja no Brasil na temporada 2022/2023 para 153,8 milhões de toneladas. A StoneX aponta que são cerca de 200 mil toneladas a mais do que na projeção feita em setembro. O plantio da safra de soja 2022/2023 começou com perspectivas positivas, com o clima ajudando nesse início de ciclo, que deve registrar área recorde.