ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

28/Set/2022

Futuros da soja revertem ganhos e fecham em baixa

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve baixa nesta terça-feira (27/09), revertendo ganhos iniciais. O vencimento novembro recuou 3,25 cents (0,23%) e fechou a US$ 14,08 por bushel. O mercado passou inicialmente por um movimento de correção, após ter recuado nas quatro sessões anteriores e acumulado perda de 4,56% no período. O atraso da colheita nos Estados Unidos também deu algum suporte às cotações.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 8% da safra de soja tinha sido colhida até o dia 25 de setembro, em comparação a 15% um ano antes e 13% na média de cinco anos. De acordo com o USDA, 55% da safra apresentava condição boa ou excelente, estável ante a semana anterior. O clima favorável ao plantio no Brasil e a perspectiva de uma safra recorde no País, no entanto, acabaram prevalecendo. Segundo a meteorologia, chuvas recentes em áreas de cultivo do País continuam melhorando a umidade do solo à medida que a semeadura avança. A AgResource Brasil prevê área total plantada de soja na safra 2022/2023 em 42,61 milhões de hectares e produtividade de 3.549 Kg por hectare.

Com isso, a produção total estimada para o País é de 151,24 milhões de toneladas, aumento de 20,4% ante o ciclo anterior. Também pesaram sobre o mercado a desaceleração da demanda chinesa por soja dos Estados Unidos e as maiores exportações argentinas, decorrentes da taxa de câmbio especial de 200 pesos por dólar. Desde que a medida entrou em vigor, no começo do mês, produtores argentinos comercializaram mais de 14 milhões de toneladas da oleaginosa, de acordo com levantamento da Bolsa de Cereais de Buenos Aires.