26/Set/2022

A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina comemorou a adoção da taxa de câmbio especial de 200 pesos por dólar para a comercialização de soja. O acordo cumpriu o objetivo de ultrapassar a meta de US$ 5 milhões em receitas em moeda estrangeira e possibilitou o fortalecimento das reservas do país. A contribuição para as reservas nacionais do setor foi considerada “histórica”. Dos 7 mil produtores que aderiram à medida, 4 mil liquidaram menos de 100 toneladas, o que mostra que o pequeno e médio produtor foi particularmente beneficiado.

A cadeia da soja foi destacada como "chave para a economia nacional". Do investimento em genética à tecnologia agrícola, o setor gera avanços científicos e agrega valor à produção do país. A maior parte (92%) do que a cadeia da soja exporta é produção com valor agregado e inovação científica nacional. Os produtores são altamente técnicos para produzir mais com menos impactos. O governo argentino anunciou, no dia 4 de setembro, a possibilidade de produtores comercializarem soja com uma taxa de câmbio especial de 200 pesos por dólar.

A medida, que ficará em vigor até 30 de setembro, tem como objetivo estimular a venda de soja por parte de produtores e aliviar a escassez de dólares na Argentina. A decisão do Banco Central da Argentina de proibir empresas que venderam soja com o câmbio especial de comprar dólares não está inibindo as vendas por parte de produtores. A Câmara da Indústria Oleaginosa da República Argentina (Ciara) e o Centro de Exportadores de Cereais (CEC) disseram que a receita com exportações já supera US$ 5 bilhões desde o início do mês, alta de 51% ante agosto e de 110% ante setembro do ano passado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.