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16/Set/2022

Futuros de soja recuam com dólar forte ante Real

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve baixa nesta quinta-feira (15/09). O mercado foi pressionado pelo fortalecimento do dólar ante o Ral, que tende a estimular as exportações brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja. A queda do petróleo, que faz com que refinarias tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel, também pesou sobre os contratos. O óleo de soja, que caiu cerca de 1%, é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível.

O vencimento novembro da oleaginosa recuou 3,50 cents (0,24%), e fechou a US$ 14,51 por bushel. Sinais de demanda interna mais fraca nos Estados Unidos também influenciaram os negócios. A Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas (Nopa) informou que a indústria norte-americana processou 4,50 milhões de toneladas de soja em agosto. O volume representa queda de 2,81% ante o esmagado em julho, de 4,63 milhões de toneladas, mas é maior do que o de agosto do ano passado. O número veio um pouco abaixo do previsto por traders. Dados de vendas externas dos Estados Unidos limitaram as perdas. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores venderam 843 mil toneladas de soja da safra 2022/2023 na semana encerrada em 8 de setembro.

Para a safra 2023/2024, foram comercializadas 30 mil toneladas. A soma das duas safras é de 873 mil toneladas. Os dados foram publicados pela primeira vez em quatro semanas, após problemas no novo sistema de divulgação dessas informações. Considerando a semana encerrada em 8 de setembro e as três semanas anteriores, as vendas de soja da safra 2022/2023 totalizaram 5,755 milhões de toneladas. Rumores de que a estatal chinesa Sinograin estaria buscando soja dos Estados Unidos também impediu uma queda mais acentuada.