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14/Set/2022

Capacidade de processamento crescendo no Brasil

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a capacidade total de processamento de oleaginosas no Brasil cresceu 4,1% e atingiu 66,7 milhões de toneladas/ano em 2022, em comparação com o levantamento anterior, de 2020. Com relação à capacidade ativa, verificou-se uma elevação de 5,0%, com aumento da participação de plantas em atividade no total do processamento de 88,0% em 2020 para 88,7% neste ano. A estratificação por tamanho de planta permitiu concluir que houve um incremento na capacidade das unidades de grande porte (acima de 4mil toneladas produzidas por dia), saltando de 5,5 milhões de toneladas por ano em 2020 para 8,7 milhões de toneladas por ano em 2022.

Analisando regionalmente, o resultado indicou aumento da capacidade ativa de processamento em todas as regiões do País com suas participações se mantendo relativamente constantes. No âmbito estadual, destaca-se a capacidade de plantas ativas em Mato Grosso, que saiu de 11,1 milhões de toneladas por ano em 2020 para 11,7 milhões de toneladas por ano em 2022. Outros destaques positivos ficam por conta de Santa Catarina, que registrou aumento de 44,8% da capacidade ativa instalada, atingindo 1,3 milhão de toneladas por ano em 2022, e Tocantins, que obteve aumento de 72,4% no período, com capacidade ativa de 1,6 milhão de toneladas por ano.

No segmento de refino, a capacidade instalada no Brasil cresceu 3,2%, sendo expressa em 8,0 milhões de toneladas por ano. Em termos de plantas ativas, o aumento foi de 2,8%, atingindo 6,8 milhões de toneladas por ano. Do ponto de vista regional, a Região Centro-Oeste registrou capacidade ativa de refino de 2,9 milhões de toneladas por ano em 2022, com aumento de 19% sobre 2020. Além disso, a Região Sul apresentou elevação de 3,0% na sua capacidade total, ficando em 1,8 milhões de toneladas por ano. A atividade de envase cresceu 5,4% neste ano.

Com relação a plantas ativas, o aumento foi de 4,7%, se estabelecendo em 4,4 milhões de toneladas por ano. Esta elevação se deveu ao bom desempenho de Mato Grosso, que apresentou incremento de 33,6% na sua capacidade ativa de envase entre os dois anos. Outros destaques positivos ficam por conta de São Paulo e Minas Gerais, cujas capacidades de envase por plantas ativas aumentaram em 6,4% e 12,6%, respectivamente. Destacam-se os investimentos na construção e expansão de novas unidades, movimento imprescindível para geração de renda e emprego.

Entre 2020 e 2022, houve um investimento estimado de R$ 2,5 bilhões nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste, com usinas integradas com biodiesel. Para o próximo ano, já está previsto R$ 1 bilhão em expansão e construção de novas unidades, nas Regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Esse volume representa mais 1,1 milhão de toneladas para a capacidade de 2023. Ainda assim, alguns fatores como o aumento da mistura de biodiesel ao diesel comercial podem estimular mais investimentos na indústria. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.