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04/Ago/2022

Futuros de soja recuam com clima úmido nos EUA

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta quarta-feira (03/08), com as fortes chuvas que caíram em parte do Meio Oeste dos Estados Unidos na terça-feira (02/08). Segundo a meteorologia, tempestades em Illinois, o principal Estado produtor de soja do país, causaram inclusive alguns alagamentos. Para as próximas semanas, a expectativa é de chuvas esparsas na região. Nas áreas que não forem beneficiadas pelas precipitações, as temperaturas devem subir e estressar as lavouras. O vencimento novembro da oleaginosa recuou 16,75 cents (1,21%), e fechou a US$ 13,69 por bushel.

Segundo analistas, houve um certo alívio nas tensões geopolíticas após a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, deixar Taiwan. O assunto concentrou as atenções dos mercados de grãos nos últimos dias, mas agora traders devem mudar o foco para o relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na próxima semana. Este é o primeiro relatório do ano com estimativas baseadas em pesquisa com produtores.

É preciso observar como o clima se comporta nos próximos dias e como o mercado quer se posicionar antes do relatório do USDA. O site Soybean & Corn Advisor reduziu sua estimativa de rendimento para a soja de 3,43 toneladas por hectare para 3,396 toneladas por hectare. A umidade do solo melhorou um pouco nesta semana, mas vai voltar a diminuir por causa das condições quentes e secas no oeste do Meio Oeste. Se a umidade do solo não for reposta rapidamente, pode haver um impacto negativo significativo na produtividade da soja. O USDA informou que exportadores relataram venda de 135 mil toneladas de farelo de soja para a Polônia, com entrega prevista para o ano comercial 2022/2023.