01/Ago/2022
Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta na sexta-feira (29/07). Os ganhos foram sustentados em parte pelo desempenho do óleo de soja, que avançou quase 4%. O derivado, por sua vez, acompanhou o fortalecimento do petróleo, que faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja, uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível, também é influenciado por acordo no Senado dos Estados Unidos para o projeto de lei para reduzir a inflação.
Entre outras medidas, o projeto prorroga por dois anos créditos fiscais para fabricantes de biodiesel. O vencimento novembro da oleaginosa subiu 28,00 cents (1,94%), e fechou a US$ 14,68 por bushel. A previsão de tempo quente e seco no Meio Oeste dos Estados Unidos nesta semana continuou dando suporte aos preços. A onda de calor vai estressar as lavouras de soja e reduzir as perspectivas de rendimento no momento em que a safra entra nas fases reprodutivas mais críticas.
O estresse nas lavouras e a queda do potencial de rendimento podem começar a se expandir para uma parte maior do Meio Oeste durante a segunda semana de agosto, se a chuva e as temperaturas mais baixas não retornarem. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores do país relataram venda de 132 mil toneladas de soja para destinos não revelados, com entrega prevista para o ano comercial 2022/2023.