26/Jul/2022

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta segunda-feira (25/07). Os ganhos foram sustentados em parte pelo enfraquecimento do dólar ante o Real, que tende a desestimular as exportações brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja e deve embarcar entre 7 milhões e 7,795 milhões de toneladas em julho, segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). O vencimento novembro da oleaginosa subiu 30,25 cents (2,30%), e fechou a US$ 13,46 por bushel.

O desempenho do farelo de soja, que subiu mais de 4%, também deu suporte às cotações. O derivado, por sua vez, foi influenciado pelo avanço do milho e do trigo, outros importantes ingredientes usados em ração animal. O clima mais favorável no Meio Oeste dos Estados Unidos impediu uma alta mais acentuada dos preços. Segundo a meteorologia, a frente fria que provocou chuvas esparsas durante o último fim de semana vai continuar se deslocando pela região até esta terça-feira (26/07) e será seguida de outras frentes frias na quarta-feira (27/07) e na quinta-feira (28/07).

Essas frentes trarão chuvas esparsas e poderão ser muito úteis para algumas das áreas mais secas espalhadas pela região. As frentes também trarão temperaturas bem mais baixas. Na semana que vem, no entanto, a expectativa é de volta das altas temperaturas. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 388.212 toneladas de soja foram inspecionadas para exportação em portos norte-americanos na semana encerrada em 21 de julho, queda de 11,13% ante a semana anterior.