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22/Jul/2022

Futuros de soja em queda acompanhando derivado

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa expressiva nesta quinta-feira (21/07). O mercado foi pressionado em parte pelo desempenho do óleo de soja, que recuou mais de 2%. O derivado, por sua vez, acompanhou a queda do petróleo, que faz com que refinarias tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível. A notícia de que a Rússia retomou o fornecimento de gás natural pelo gasoduto Nord Stream 1 desencadeou uma liquidação nos mercados de gás natural e petróleo, e essa negatividade se espalhou para os mercados de grãos.

O vencimento novembro da oleaginosa recuou 30,75 cents (2,31%), e fechou a US$ 13,01 por bushel. A previsão de clima mais favorável no Meio Oeste dos Estados Unidos também pesou sobre os contratos. A meteorologia afirmou que a região deve ter neste fim de semana chuvas esparsas que não vão atingir todas as áreas, mas devem reduzir um pouco as temperaturas. Outra frente fria vai passar pela região em meados da próxima semana, trazendo mais chuvas e temperaturas mais baixas para reduzir o estresse em áreas que estão mais secas.

As condições serão um pouco mais favoráveis do que o esperado anteriormente para o milho e a soja. Dados semanais de vendas externas dos Estados Unidos vieram mais próximos do teto das estimativas. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores venderam 203,5 mil toneladas de soja da safra 2021/2022 na semana encerrada em 14 de julho. Para a safra 2022/2023, foram comercializadas 254,7 mil toneladas. A China comprou 282,9 mil toneladas do volume total, de 458,2 mil toneladas.