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14/Jul/2022

Futuros em alta com dólar mais fraco ante o Real

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta quarta-feira (13/07). Os ganhos foram sustentados em parte pelo enfraquecimento do dólar ante o Real, que tende a desestimular as exportações brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja e deve embarcar entre 7 milhões e 7,956 milhões de toneladas em julho, de acordo com a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). O vencimento novembro da oleaginosa subiu 6,50 cents (0,48%), para US$ 13,49 por bushel.

O desempenho do farelo de soja, que subiu mais de 3%, também deu suporte aos preços. Investidores também aproveitaram os preços mais baixos da commodity para recomprar contratos, após o mercado ter recuado mais de 4% na sessão anterior. Traders também estão atentos ao clima no Meio Oeste dos Estados Unidos para o desenvolvimento das lavouras. O Departamento de Agricultura do país (USDA) informou que 62% da safra de soja tinha condição boa ou excelente até o dia 10 de julho, uma piora de 1% ante a semana anterior. Segundo a meteorologia, muitas áreas continuaram secas após as chuvas dos últimos dias e as precipitações esperadas para o fim de semana devem ser limitadas.

Temperaturas mais altas também se espalharão pela região, aumentando o estresse à medida que a umidade do solo diminui. A fraca demanda chinesa, no entanto, limitou a alta. Dados publicados nesta quarta-feira (13/06) mostraram que a China importou um total de 8,25 milhões de toneladas de soja em junho deste ano, queda de 23% ante igual mês do ano passado. O recuo das margens de processamento e uma redução dos estoques de suínos desaceleraram as compras chinesas. Novos lockdowns na China podem afetar a demanda pelo grão norte-americano.