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13/Jul/2022

Futuros de soja recuam pressionados pelo derivado

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa expressiva nesta terça-feira (12/07). O mercado foi pressionado pelo desempenho do óleo de soja, que caiu mais de 5%. O derivado, por sua vez, foi influenciado pela forte queda do petróleo, que faz com que refinarias tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível. Preocupações com a demanda da China também pesaram sobre os contratos, após o país voltar a impor lockdowns em algumas regiões.

O vencimento novembro da oleaginosa recuou 62,00 cents (4,41%), e fechou a US$ 13,43 por bushel. As perdas foram acentuadas por dados que mostraram estoques domésticos e mundiais acima do esperado. Em seu relatório mensal de oferta e demanda, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu sua estimativa para reservas de soja nos Estados Unidos ao fim da temporada 2022/2023, de 7,61 milhões de toneladas para 6,27 milhões de toneladas.

O USDA também reduziu sua projeção para estoques globais de soja ao fim de 2022/2023, de 100,46 milhões de toneladas para 99,61 milhões de toneladas. Os números foram baixistas no geral, com estoques domésticos e globais de milho, soja e trigo ficando acima das estimativas. O USDA estimou a produção de soja dos Estados Unidos na temporada 2022/2023 em 122,61 milhões de toneladas, ante 126,28 milhões de toneladas projetados no mês anterior. O USDA informou que 62% da safra de soja dos Estados Unidos tinha condição boa ou excelente até o dia 10 de julho, uma piora de 1% ante a semana anterior. Um ano antes, essa parcela era de 59%.