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15/Jun/2022

Futuros de soja recuam acompanhando derivados

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa na terça-feira (14/06). O desempenho foi motivado em parte pelo recuo do farelo e do óleo de soja. O óleo vegetal vem caindo recentemente após a Indonésia ter voltado atrás em sua decisão de suspender as exportações de óleo de palma. O fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as exportações brasileiras, também pressionou as cotações.

O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja e deve embarcar 10,84 milhões de toneladas em junho, de acordo com a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). O vencimento novembro da oleaginosa recuou 8,50 cents (0,55%), e fechou a US$ 15,25 por bushel. A possibilidade de uma alta mais agressiva dos juros nos Estados Unidos também pesou sobre os negócios, já que isso pode levar à liquidação de contratos por parte de fundos que vinham investindo em commodities como proteção contra a inflação.

Os negócios se desaceleraram enquanto traders aguardam a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). A imposição de novos lockdowns em algumas áreas da China, com relatos de mais casos de Covid-19 no país, contribuiu para as perdas. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 70% da safra de soja do país tinha condição boa ou excelente até o dia 12 de junho, em comparação a 62% na época correspondente do ano passado. O plantio estava 88% concluído, ante 93% um ano antes e 88% na média de cinco anos.