09/Jun/2022

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta quarta-feira (08/06). O mercado foi influenciado pelo desempenho do óleo de soja, que avançou mais de 2%. O derivado, por sua vez, acompanhou o fortalecimento do petróleo, que faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível.

O vencimento novembro da oleaginosa subiu 18,25 cents (1,18%), e fechou a US$ 15,68 por bushel. Os ganhos vêm sendo sustentados pela oferta apertada no mercado à vista, a forte demanda de esmagadoras nos Estados Unidos, incertezas climáticas e vendas externas que já superaram as projeções de exportação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para 2021/2022. Traders também ajustaram posições antes do relatório mensal de oferta e demanda do USDA, que será divulgado nesta sexta-feira (10/06).

A estimativa para estoques nos Estados Unidos ao fim de 2021/2022 deve ser reduzida de 6,40 milhões de toneladas para 5,91 milhões de toneladas. Quanto ao Brasil, a expectativa é de que o USDA reduza sua estimativa de produção em 2021/2022 de 125 milhões de toneladas para 124,8 milhões de toneladas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elevou sua projeção de 123,8 milhões de toneladas para 124,3 milhões de toneladas.