31/Mai/2022

Segundo o Rabobank, com a escalada dos preços dos fertilizantes, que ganhou força depois das sanções a Belarus, no ano passado, e da invasão da Ucrânia feita pela Rússia, em 24 de fevereiro, os gastos dos produtores brasileiros de soja para a compra desses insumos deverão subir 86% na safra 2022/2023 em relação ao ciclo 2021/2022. No caso do milho, a alta média prevista é de 93%. Mas, como as cotações desses grãos também estão próximas a máximas históricas nos mercados internacional e doméstico, as margens operacionais dos produtores continuarão elevadas na próxima safra, que começará a ser semeada em agosto.

Para os produtores que depois da colheita de soja plantarem a 2ª safra de milho, a margem sobre os custos operacionais foi estimada em 56% para a soja e em 55% para o milho. Em 2021/2022, a estimativa é de que a margem sobre os custos operacionais foi de 64% na soja; na média das últimas cinco temporadas, os cálculos indicam 46%. No milho, em 2021/2022, a margem foi de 56%, e, nos últimos cinco anos, de 17%, em média. Entre os custos operacionais considerados estão sementes, fertilizantes e defensivos, basicamente. Gastos com arrendamento e custos financeiros, por exemplo, não estão na conta. Fonte: Valor Online. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.