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20/Mai/2022

Reduzir as emissões de pequeno produtor é desafio

Segundo a Cargill, há maior dificuldade em reduzir emissões de gases de efeito estufa de pequenos e médios produtores do que dos grandes. A redução de emissões de fornecedores é necessária para que a companhia consiga diminuir suas próprias emissões de carbono e atender às exigências de clientes globais como Nestlé, Unilever, Carrefour e Tesco. Dois terços da soja produzida no Brasil são exportados de forma in natura (em grão) e mais de 70% desse volume vai para a China. Apesar de o percentual de soja consumida como grão no mundo ser mínimo, quase todos os produtos que têm óleo vegetal como ingrediente e as proteínas animais utilizam soja como matéria-prima.

No escopo 3 (emissões indiretas, da cadeia de suprimentos da empresa), o desafio é muito grande, porque a base de oferta (de matérias-primas, como soja e milho) é muito extensa. A empresa tem controle da origem de 100% da soja e do milho e aí está o grande desafio. O grande produtor, profissionalizado, já tem eficiência, é muito fácil juntar eficiência produtiva com redução das emissões porque ele vê isso como vantagem. A maior dificuldade são os produtores de médio porte para baixo, por terem menos contato com tecnologia, menos visão das vantagens para si mesmo de reduzir emissões.

O primeiro grande passo para estimular a redução de gases de efeito estufa na produção de grãos é remunerar as emissões. A Cargill tem trabalhado para ajudar clientes a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e mostrar os esforços no País neste sentido. O Brasil será a solução para a redução das emissões de carbono. Para isso ser aceito no mercado internacional, o problema é o desmatamento. É muito importante coibir o desmatamento não só na Amazônia, mas em todo País. O maior inimigo do mercado de carbono no Brasil é o desmatamento. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.