13/Mai/2022
Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve alta nesta quinta-feira (12/05), após o relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). As estimativas do USDA não tiveram grande impacto sobre os preços da oleaginosa, que terminaram a sessão perto do nível em que estavam antes da divulgação do documento. O vencimento julho ganhou 7,00 cents (0,44%), e fechou a US$ 16,13 por bushel. O USDA reduziu sua projeção para as reservas de soja nos Estados Unidos ao fim da temporada 2021/2022 para 6,39 milhões de toneladas, de 7,08 milhões de toneladas estimados em abril.
O USDA também divulgou suas primeiras estimativas para a safra 2022/2023. A agência estimou produção de soja nos Estados Unidos na temporada em 126,28 milhões de toneladas. As reservas domésticas de soja ao fim da temporada 2022/2023 foram estimadas em 8,43 milhões de toneladas. A projeção para estoques mundiais de soja ao fim de 2021/2022 foi reduzida, de 89,6 milhões de toneladas para 85,24 milhões de toneladas. Para 2022/2023, os estoques globais foram projetados em 99,6 milhões de toneladas. A previsão para a safra de soja no Brasil em 2021/2022 ficou inalterada em 125 milhões de toneladas. Para 2022/2023, o USDA projetou uma colheita de 149 milhões de toneladas no Brasil.
Para a Argentina, a previsão para 2021/2022 foi reduzida de 43,50 milhões de toneladas para 42 milhões de toneladas. Para 2022/2023, a estimativa é de uma safra de 51 milhões de toneladas na Argentina. Em relatório separado, o informou que exportadores dos Estados Unidos venderam 143,7 mil toneladas de soja da safra 2021/2022 na semana encerrada em 5 de maio, o menor volume do ano comercial. O volume representa queda de 80% ante a semana anterior e de 74% em relação à média das quatro semanas anteriores. Para a safra 2022/2023, foram comercializadas 77,3 mil toneladas. A China não apareceu entre os principais compradores.