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11/Mai/2022

Futuros avançam com atraso no plantio dos EUA

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve alta nesta terça-feira (10/05), refletindo atrasos no plantio nos Estados Unidos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que produtores tinham semeado 12% da área prevista até o dia 8 de maio, ante 39% um ano antes e 24% na média de cinco anos. A janela para o plantio de soja, no entanto, é maior e o rendimento só deve ser prejudicado se os trabalhos se estenderem até junho.

O vencimento julho da oleaginosa subiu 7,00 cents (0,44%), e fechou a US$ 15,92 por bushel. Os ganhos também foram sustentados pelo desempenho do óleo de soja, que avançou mais de 1%. O derivado, por sua vez, foi impulsionado pela escassez global de óleos vegetais decorrente da guerra na Ucrânia e da decisão da Indonésia de proibir a exportação de óleo de palma. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) elevou em 100 mil toneladas a perspectiva de exportação brasileira de óleo de soja neste ano, para 1,8 milhão de toneladas. O volume é decorrente da maior demanda internacional pelo produto.

Traders também ajustaram posições antes do relatório mensal de oferta e demanda do USDA, que será divulgado nesta quinta-feira (12/05). De acordo com analistas, a projeção para reservas de soja ao fim de 2021/2022 deve ser cortada de 7,08 milhões de toneladas para 6,04 milhões de toneladas. O USDA também vai publicar as primeiras estimativas para a safra 2022/2023, que está sendo semeada no país. A produção de soja deve ser estimada em 125,30 milhões de toneladas, ante 120,70 milhões de toneladas no ciclo 2021/2022.