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10/Mai/2022

Futuros de soja recuam acompanhando derivados

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta segunda-feira (09/05), acompanhando o desempenho do farelo e do óleo de soja. A queda do óleo de soja, por sua vez, foi motivada pelo enfraquecimento do petróleo, que faz com que refinarias tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O derivado é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível.

O avanço do dólar ante o Real, que tende a estimular as exportações brasileiras, também pesou sobre os contratos da soja. O vencimento julho da oleaginosa caiu 36,75 cents (2,27%), e fechou a US$ 15,85 por bushel, o menor nível desde o começo de abril. A ausência de vendas avulsas de soja norte-americana para a China é outro fator que vem pressionando as cotações. O anúncio mais recente desse tipo foi feito em 26 de abril. As importações chinesas de soja aumentaram no mês passado, mas ainda caem no acumulado de 2022 na comparação anual.

De acordo com dados da Administração Geral de Alfândegas da China (GACC), o país importou 8,07 milhões de toneladas de soja em abril, alta de 8,32% ante igual mês do ano passado. Nos primeiros quatro meses do ano, a redução é de 0,8%, para 28,36 milhões de toneladas. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou nesta segunda-feira (09/05) que 503.414 toneladas de soja foram inspecionadas para exportação em portos norte-americanos na semana encerrada em 5 de abril, queda de 16,75% ante a semana anterior.