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02/Mai/2022

Futuros de soja encerraram praticamente estáveis

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago devolveram ganhos e fecharam perto da estabilidade na sexta-feira (29/04). O mercado foi influenciado inicialmente por ajustes de fim de mês, alta do farelo, rumores de demanda chinesa e clima desfavorável ao plantio no Meio Oeste dos Estados Unidos. Esses fatores, no entanto, foram contrabalançados pelo desempenho do óleo de soja, que caiu quase 3%. O vencimento julho da oleaginosa terminou sem variação, em US$ 16,84 por bushel.

Os preços recuaram 0,2% na semana passada, mas subiram 5,43% em abril. Houve rumores de que a chinesa Sinograin estaria buscando soja da safra nova nos Estados Unidos. Os investidores também seguem atentos a atrasos no plantio nos Estados Unidos. Chuvas recentes e baixas temperaturas no Meio Oeste do país estão restringindo os trabalhos de campo. A previsão é de mais chuvas nesta semana. O ritmo de plantio, no entanto, ainda não é preocupante o suficiente para exigir prêmio de risco adicional. O óleo de soja fechou em baixa de 2,79%, com traders embolsando lucros após os preços terem subido nas três sessões anteriores e acumulado ganho de mais de 8% no período.

As cotações do derivado atingiram recentemente nível recorde após a Indonésia ter proibido a exportação de óleo de palma. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou que a colheita de soja da safra 2021/2022 da Argentina alcançou 46% da área apta, um avanço de 15,2% ante a semana anterior. Na comparação com o ciclo anterior, os trabalhos estão 13,1% adiantados. O rendimento médio nacional está em 3.130 quilos por hectare, e a estimativa de produção foi mantida em 42 milhões de toneladas.