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30/Mar/2022

Futuros de soja recuam acompanhando derivados

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta terça-feira (29/03), influenciados pelo desempenho do farelo e do óleo de soja. A queda do farelo refletiu a redução das margens de criadores de suínos na China, que pode afetar a demanda pelo ingrediente usado em ração animal. O óleo de soja acompanhou o recuo do petróleo, que faz com que refinarias tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O derivado é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível.

Traders também continuam preocupados com a demanda da China após o país ter decretado um lockdown em Xangai por causa de um surto de Covid-19. O vencimento maio da oleaginosa recuou 21,25 cents (1,28%), e fechou a US$ 16,43 por bushel. Além disso, os preços da soja norte-americana estão altos no mercado global e importadores vêm cobrindo suas necessidades com o grão da América do Sul. A colheita de soja da safra 2021/2022 no Brasil avançou na última semana para 77,4% da área semeada, ante 71,09% na semana anterior e 69,8% nesta mesma época do ano passado. A estimativa de produção foi mantida em 119,46 milhões de toneladas.

Traders também ajustaram posições antes dos relatórios de intenção de plantio e trimestral de estoques, que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) publica nesta quinta-feira (31/03). De acordo com as estimativas de analistas, a área de soja deve ser estimada em 35,94 milhões de hectares, ante 35,29 milhões de hectares no ano passado. Quanto aos estoques, os analistas estimam que o volume armazenado nos Estados Unidos em 1º de março de 2022 era de 51,52 milhões de toneladas, em comparação a 42,51 milhões de toneladas em igual data do ano passado.