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29/Mar/2022

Futuros recuam com enfraquecimento do petróleo

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta segunda-feira (28/03). O mercado foi pressionado pela forte queda do petróleo, que faz com que refinarias tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja, que caiu cerca de 3%, é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível. Preocupações com a demanda também pesaram sobre os negócios, após a China ter decretado um lockdown escalonado em Xangai, a cidade mais populosa do país, para conter um surto de Covid-19. O vencimento maio da oleaginosa recuou 46,00 cents (2,69%), e fechou a US$ 16,64 por bushel.

Traders também ajustaram posições antes dos relatórios de intenção de plantio e trimestral de estoques, que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) publica nesta quinta-feira (31/03). De acordo com a média das estimativas, a área de soja deve ser estimada em 35,94 milhões de hectares, ante 35,29 milhões de hectares no ano passado. Em condições normais de desenvolvimento, essa área deve satisfazer as projeções atuais de demanda e ainda permitir um leve aumento dos estoques finais. Quanto aos estoques, os analistas estimam que o volume armazenado nos Estados Unidos em 1º de março de 2022 era de 51,52 milhões de toneladas, em comparação a 42,51 milhões de toneladas em igual data do ano passado.

O USDA informou nesta segunda-feira (28/03) que 628.819 toneladas de soja foram inspecionadas para exportação em portos norte-americanos na semana encerrada em 24 de março, aumento de 13,59% ante a semana anterior. No ano comercial corrente, os embarques estão em 43,43 milhões de toneladas, ante 54,7 milhões de toneladas em igual período do ciclo anterior. As exportações precisam somar cerca de 544 mil toneladas por semana para que a projeção do USDA para 2021/2022 seja alcançada. Além disso, exportadores relataram venda 132 mil toneladas de soja para a China, com entrega prevista para 2021/2022.