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16/Mar/2022

Futuros pressionados por maior oferta no mercado

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta terça-feira (15/03). O mercado foi pressionado em parte por maiores vendas realizadas por produtores. O avanço da colheita no Brasil e os altos valores vigentes para a soja acentuam as vendas por parte de produtores, e essa entrada abundante da oleaginosa no mercado pressiona as cotações internacionais. O fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as exportações brasileiras, também pesou sobre os contratos.

O vencimento maio da oleaginosa recuou 11,75 cents (0,76%), e fechou a US$ 16,58 por bushel. A colheita de soja no Brasil atingiu 64% da área cultivada até o dia 10 de março. O site Soybean & Corn Advisor reduziu em 1 milhão de toneladas sua estimativa para a produção no Brasil, para 123 milhões de toneladas. Os negócios também foram influenciados pela queda do petróleo, que faz com que refinarias tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel.

O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível. O petróleo recuou em meio à nova onda de Covid-19 na China, que deve resultar em mais lockdowns e menor demanda por energia. A redução de risco tem sido o tema nesta semana, à medida que os juros sobem nos Estados Unidos e a China enfrenta surtos de Covid-19. A expectativa do mercado é de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) anuncie um aumento dos juros nesta quarta-feira (16/03).