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15/Mar/2022

Futuros têm baixas acompanhando o óleo de soja

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve baixa nesta segunda-feira (14/03). O mercado foi pressionado pelo desempenho do óleo de soja, que caiu mais de 2%. O derivado, por sua vez, foi influenciado pelo enfraquecimento do petróleo, que faz com que refinarias tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível.

A queda do óleo de palma também pesou sobre o derivado de soja. A China está liberando óleos vegetais das reservas estatais e há rumores de que a Indonésia aprovou mais licenças de exportação de óleo de palma. O vencimento maio da oleaginosa recuou 5,50 cents (0,33%), e fechou a US$ 16,70 por bushel. As perdas foram limitadas pela alta do farelo de soja, que refletiu a decisão do governo da Argentino de suspender temporariamente os registros de exportação do derivado. A Argentina é o maior exportador mundial de farelo.

O governo argentino não informou os motivos para a decisão e nem um período de duração da medida, mas agricultores argentinos esperam agora um aumento nos impostos de exportação sobre o setor de soja. De acordo com a mídia local, o imposto pode aumentar de 31% para 33%. Dados publicados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostraram que 772.719 toneladas de soja foram inspecionadas para exportação em portos do país na semana encerrada em 10 de março, leve aumento de 0,53% ante a semana anterior. A colheita de soja no Brasil atingiu 64% da área cultivada até o dia 10 de março. No dia 3 de março, a colheita estava em 55% da área e, em igual período do ano passado, em 46%.