08/Mar/2022

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam perto da estabilidade nesta segunda-feira (07/03), após sessão volátil. No início do pregão, as cotações se aproximaram dos US$ 17,00 por bushel, o que levou alguns traders a embolsar lucros. Esse movimento, no entanto, foi parcialmente contrabalançado pelo fortalecimento do petróleo, que faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja, que subiu quase 2%, é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível.

O vencimento maio da oleaginosa cedeu 1,00 cent (0,06%), e fechou a US$ 16,59 por bushel. A boa demanda chinesa pelo grão norte-americano também deu algum suporte às cotações. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores do país relataram vendas de 132 mil toneladas de soja para a China, sendo 66 mil toneladas para entrega no ano comercial 2021/2022 e 66 mil toneladas, para 2022/2023.

Com a perspectiva de quebra de safra na América do Sul, a China vem acelerando compras de soja dos Estados Unidos. Somente na semana passada, o USDA anunciou vendas avulsas de 904 mil toneladas da oleaginosa para o país asiático. Em relatório, o USDA informou que 766.250 toneladas de soja foram inspecionadas para exportação em portos norte-americanos na semana encerrada em 3 de março, aumento de 3,79% ante a semana anterior. Traders também ajustaram posições antes do relatório mensal de oferta e demanda do USDA, que será divulgado nesta quarta-feira (09/03).