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25/Fev/2022

Futuros da soja caem com movimento de correção

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta quinta-feira (24/02), apesar da alta expressiva do trigo. O mercado passou por correção após ter subido nas cinco sessões anteriores e acumulado valorização de 7,4% no período. O fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as exportações brasileiras, também pesou sobre os contratos. O vencimento maio da oleaginosa recuou 17,00 cents (1,02%), e fechou a US$ 16,54 por bushel. As perdas foram limitadas pelo desempenho do óleo de soja, que subiu quase 2%.

O derivado, por sua vez, foi influenciado pelo petróleo, que avançou durante a maior parte da sessão, e por temores de que a guerra na região do Mar Negro afete as exportações de óleo de girassol. A alta do petróleo faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível e concorrente do óleo de girassol em alimentação. A expectativa de uma área semeada maior nos Estados Unidos também pressionou as cotações.

Em seu Fórum Anual de Perspectivas Agrícolas, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou a área plantada neste ano em 35,61 milhões de hectares, aumento de 0,9% ante a temporada anterior. Quanto à produção em 2022/2023, a agência projetou 122,21 milhões de toneladas, aumento de 1,24% ante o total de 120,70 milhões de toneladas registrado no ano-safra anterior. A produtividade média da soja deve aumentar 0,19%, de 3,457 toneladas por hectare para 3,463 toneladas por hectare. As reservas domésticas da oleaginosa ao fim de 2022/2023 devem diminuir 6,15%, para 8,30 milhões de toneladas.