15/Fev/2022

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em queda nesta segunda-feira (14/02), acompanhando o sentimento de aversão a risco nos mercados internacionais. Esse sentimento pode estar associado a temores de que uma invasão russa da Ucrânia resulte em preços mais altos de energia e metais, maior inflação e um movimento mais agressivo do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em relação à taxa de juros.

O vencimento maio da oleaginosa recuou 12,25 cents (0,77%), e fechou a US$ 15,74 por bushel. Não há nada, por enquanto, que mude a tendência de firmeza para os preços na Bolsa de Chicago. A situação pode mudar se tiver uma ideia melhor de safra norte-americana, o que vai acontecer em junho e julho. O National Weather Service dos Estados Unidos indicou que o La Niña deve continuar ao menos até maio.

Por enquanto, a situação é de oferta apertada e demanda crescente. Entretanto, quanto mais alto e com mais intensidade o mercado subir, maior é o espaço para realização de lucros. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 1,15 milhão de toneladas de soja foram inspecionadas para exportação em portos do país na semana encerrada em 10 de janeiro, queda de 6,89% ante a semana anterior.