ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

07/Fev/2022

Futuros em alta com quebras na América do Sul

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta na sexta-feira (04/02), ainda refletindo preocupações com a quebra de safra na América do Sul. A soja deu a impressão de recuar nas últimas sessões, mas os comprados têm sido resistentes. O mercado ainda tem muita preocupação com a oferta do Brasil para a China no curto prazo, e com a necessidade de a área plantada com soja nos Estados Unidos continuar crescendo em 2022, à medida que o esmagamento doméstico aumentará acentuadamente nos próximos anos.

O vencimento março da oleaginosa subiu 9,25 cents (0,60%), e fechou a US$ 15,53 por bushel. Na semana passada, o ganho foi de 5,68%. O desempenho do farelo de soja, que subiu 1,5%, também deu suporte às cotações. O farelo, por sua vez, foi impulsionado pela perspectiva de que o clima adverso na Argentina acabe reduzindo a oferta do país, o principal exportador mundial do derivado. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou, na sexta-feira (04/02), que exportadores relataram vendas de 295 mil toneladas de soja para destinos não revelados, sendo 252 mil toneladas para entrega em 2021/2022 e 43 mil toneladas, para 2022/2023.

Com o fim do feriado do Ano Novo Lunar na China e os relatos de quebra de safra na América do Sul, é possível que a demanda chinesa por soja dos Estados Unidos se acelere a partir desta semana. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires reduziu em 2 milhões de toneladas sua estimativa de produção de soja na Argentina, para 42 milhões de toneladas. O corte foi motivado por uma redução total de 200 mil hectares na estimativa de área plantada. Além disso, temperaturas elevadas e reservas hídricas apertadas podem reduzir a produtividade em até 30%.