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01/Fev/2022

Futuros em alta com previsão de quebra no Brasil

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta segunda-feira (31/01), após redução nas projeções para a safra do Brasil. O enfraquecimento do dólar ante o Real, que tende a desestimular as exportações brasileiras, também influenciou os negócios. O vencimento março da oleaginosa subiu 20,50 cents (1,39%), e fechou a US$ 14,90 por bushel. Apesar do baixo volume de chuvas recentemente, o calor continua no Brasil e os estragos nas lavouras em função do estágio fenológico das culturas já estavam consolidados. A expectativa é de que os preços continuem em alta.

Agora, o mercado irá precificar os números abaixo dos 130 milhões de toneladas, trazendo as cotações para patamares superiores. A queda nas estimativas é motivada por cortes de produção nos Estados da Região Sul e em Mato Grosso do Sul. Também há redução em Mato Grosso, por causa das perdas causadas por chuvas acima do normal no médio-norte do Estado. A colheita no Brasil alcançou cerca de 10% da área de cultivo no País até o dia 27 de janeiro. O número representa avanço de 5% ante a semana anterior e de 8% ante igual período de 2021. Sinais de demanda chinesa pelo grão norte-americano também deram suporte às cotações.

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores relataram vendas de 129 mil toneladas de soja para China, sendo 66 mil toneladas para o ano comercial 2021/2022 e 63 mil toneladas para 2022/2023. Traders esperavam uma desaceleração das compras chinesas nesta semana, devido ao feriado do Ano Novo Lunar na China. Dados publicados nesta segunda-feira (31/01) mostraram que 1,41 milhão de toneladas de soja foram inspecionadas para exportação em portos dos Estados Unidos na semana encerrada em 27 de janeiro, alta de 4,57% ante a semana anterior.