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26/Jan/2022

Futuros em leve alta acompanhando o óleo de soja

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve alta nesta terça-feira (25/01), acompanhando o desempenho do óleo de soja. O derivado foi impulsionado pelo avanço do petróleo, que faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível. Os futuros de petróleo se recuperam das perdas de cerca de 2% da sessão anterior, quando foram pressionados por um quadro de aversão a risco em meio à escalada das tensões na fronteira entre Rússia e Ucrânia. O vencimento março da oleaginosa subiu 4,25 cents (0,30%), e fechou a US$ 14,07 por bushel.

O mercado também foi influenciado pela alta expressiva do trigo, que pode levar fundos que investem em commodities a comprar contratos. O tempo ainda úmido em áreas da América do Sul, no entanto, limitou os ganhos. Segundo a meteorologia, boa parte do Brasil deve ter chuvas isoladas nos próximos dias, mas depois disso as precipitações ficam mais esparsas. Na Região Sul do País, as chuvas podem trazer algum alívio, mas não conseguirão reverter a condição das lavouras. Na Argentina, o tempo continua úmido até meados desta semana. Depois desse período, no entanto, as condições secas associadas ao La Niña retornam ao país. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que a colheita da soja no Brasil atingiu 5,5% da área plantada até o dia 22 de janeiro.

Os trabalhos de campo avançaram 3,8% na semana e estão 4,6% adiantados em relação a igual período do ano anterior (0,9%). A retirada da oleaginosa foi iniciada nos estados de Mato Grosso (15,6%), São Paulo (7%), Paraná (4%), Maranhão (2%), Goiás (2%), Bahia (1%) e Santa Catarina (1%). De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral/Seab), a colheita de soja no Paraná atingia 8% da área plantada até o dia 24 de janeiro. A retirada da oleaginosa avançou 4% na semana e está 8% adiantada em relação a igual período do ano anterior. Das lavouras ainda no campo, a parcela de plantações em boa situação passou de 33% para 36%; a área em condição média ficou estável em 33%, e em situação ruim caiu de 34% para 31%.