24/Jan/2022
Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa na sexta-feira (21/01). Fundos de investimento, que retornaram aos mercados de commodities nos últimos dias, fizeram uma pausa nas compras após os preços da soja terem subido nas duas sessões anteriores, acumulado ganho de 4,7% no período e alcançado o maior nível desde agosto do ano passado. O vencimento março da oleaginosa recuou 11,50 cents (0,81%), e fechou a US$ 14,14 por bushel. A previsão de clima mais úmido em algumas áreas da América do Sul também pesou sobre os contratos.
Segundo a meteorologia, a expectativa é de chuvas isoladas em boa parte das áreas de cultivo do Brasil nos próximos dias. Em meados desta semana, chuvas esparsas devem melhorar a umidade do solo na Região Sul do País. Na Argentina, a previsão é de chuvas bem distribuídas, que devem beneficiar principalmente as lavouras implantadas mais tarde. Dados de vendas externas dos Estados Unidos vieram dentro da expectativa do mercado. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores venderam 671 mil toneladas de soja da safra 2021/2022 na semana encerrada em 13 de janeiro.
O volume representa queda de 9% ante a semana anterior e alta de 12% em relação à média das quatro semanas anteriores. Para a safra 2022/2023, foram vendidas 528 mil toneladas. Além disso, exportadores relataram venda de 132 mil toneladas de soja para a China, com entrega prevista para o ano comercial 2021/2022. O anúncio ocorre em meio a rumores de que a China teria comprado um grande volume de soja norte-americana, num esforço para compensar o não cumprimento das obrigações assumidas na fase um do acordo comercial com os Estados Unidos.