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20/Jan/2022

Futuros em alta com o dólar mais fraco ante Real

Os futuros de soja fecharam em alta nesta quarta-feira (19/01) na Bolsa de Chicago. Os ganhos foram sustentados pelo enfraquecimento do dólar ante o Real, que tende a desestimular as vendas externas brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos e deve embarcar 4,320 milhões de toneladas de soja em janeiro, de acordo com a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). O mercado também passou por uma correção, após ter recuado nas três sessões anteriores e acumulado desvalorização de 2,7% no período.

Os negócios foram influenciados ainda pelo avanço do farelo e do óleo de soja. O vencimento março do grão subiu 30,00 cents (2,20%) e fechou a US$ 13,91 por bushel. Apesar das chuvas recentes em áreas da América do Sul que estavam mais secas, o clima na região ainda requer atenção. A safra sul-americana de soja vai continuar na atenção do mercado até a consolidação dos números finais. No Brasil, o clima em janeiro e fevereiro ainda será muito importante nas regiões que plantam mais tarde, como o Rio Grande do Sul, que pode afetar o número final da produção, que não será mais recorde. Na Argentina, as estimativas apontam queda na produção com grande impacto do La Niña na safra de soja.

Será preciso monitorar o clima na região antes da consolidação dos números finais da safra. No Paraguai, também ainda será preciso acompanhar a safra. Dados de esmagamento publicados pela Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas (Nopa) também impulsionaram as cotações. O processamento de soja nos Estados Unidos totalizou 5,07 milhões de toneladas em dezembro, superando o recorde mensal anterior de 5,04 milhões de toneladas, de outubro de 2020. O volume representa aumento de 3,87% ante novembro, quando o esmagamento somou 4,88 milhões de toneladas.