18/Jan/2022

A Cooperativa Agroindustrial de Cascavel (Coopavel) estima que nos 23 municípios do oeste e sudoeste do Paraná onde produz a quebra em virtude da seca prolongada atinge 60% nas lavouras de soja e milho. O prejuízo soma R$ 6 bilhões. Os dados são atualizados frequentemente e os danos severos não param de aumentar. Na soja, a Coopavel prevê perda financeira de R$ 5 bilhões. A produtividade da oleaginosa está, em média, em 25 sacas de 60 Kg por hectare, ante estimativa inicial de 65 sacas de 60 Kg por hectare.

No milho, o prejuízo alcança R$ 1 bilhão. O rendimento do cereal atinge, em média, 80 sacas de 60 Kg por hectare, contra a previsão de colheita de 180 sacas de 60 Kg por hectare. A falta de chuva, principalmente em dezembro, é a maior responsável pelo cenário de quebra no campo. Os prejuízos mensurados são referentes à comercialização dos grãos, sem calcular a qualidade da commodity e demais impactos na cadeia produtiva. Os valores obtidos pelos produtores rurais "mal" cobrirão os custos dos insumos.

O cenário é de dificuldades, mas a expectativa agora é de que, além do retorno das chuvas, o governo federal encontre, em parceria com entidades e produtores rurais, caminhos para amenizar a situação. O retorno das chuvas será determinante para estabilizar as perdas das lavouras ainda não colhidas e criar condições para o plantio da 2ª safra de milho de 2022. A expectativa é de que o Paraná consiga uma boa 2ª safra de milho este ano. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.