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17/Jan/2022

Futuros de soja em baixa antes de feriado nos EUA

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa na sexta-feira (14/01). O fim de semana prolongado nos Estados Unidos, combinado com a previsão de chuvas em áreas da América do Sul que estavam mais secas, levou fundos de investimento a vender contratos. Nesta segunda-feira (17/01), os mercados dos Estados Unidos permanecem fechados por causa do feriado do dia de Martin Luther King Jr. O vencimento março da oleaginosa recuou 7,50 cents (0,54%), e fechou a US$ 13,69 por bushel.

A meteorologia informou que as condições no Brasil devem se inverter nos próximos dias, com mais chances de chuvas na Região Sul e tempo seco na Região Norte do País, o que deve beneficiar as lavouras. Na Argentina, chuvas esparsas devem ocorrer por cerca de uma semana. Muitos dos traders não quiseram manter posições compradas durante um fim de semana de três dias com um possível evento climático na América do Sul.

Embora o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) tenha reduzido acentuadamente suas estimativas para a safra da América do Sul já vinham precificando havia algumas semanas essa expectativa. O mercado pode continuar no intervalo atual de preços, pelo menos até o relatório de intenção de plantio do USDA, que será divulgado no fim de março. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires reduziu em 100 mil hectares sua estimativa para a área plantada com soja na Argentina em 2021/2022, para 16,4 milhões de hectares.

O ajuste se deve à escassez de chuvas no sul da área agrícola, que impossibilita a conclusão dos trabalhos dentro da janela de plantio. A redução da área deve afetar a estimativa de produção, que está atualmente em 44 milhões de toneladas. Dados preliminares publicados pela Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) mostraram que o país importou 8,86 milhões de toneladas de soja em dezembro de 2021. O volume representa alta de 3,38% em relação ao mês anterior. Em todo o ano de 2021, as importações da oleaginosa somaram 96,51 milhões de toneladas, recuo de 3,78% ante 2020, na primeira queda anual desde 2018.