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13/Jan/2022

Chicago sobe com corte na safra da América do Sul

Os futuros de soja fecharam em alta nesta quarta-feira (12/01) na Bolsa de Chicago, após o governo dos Estados Unidos ter reduzido suas projeções para a safra da América do Sul. Em seu relatório mensal de oferta e demanda, publicado nesta quarta-feira (12/01), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu sua previsão para a produção de soja no Brasil de 144 milhões de toneladas para 139 milhões de toneladas.

A estimativa para a Argentina foi cortada de 49,5 milhões de toneladas para 46,50 milhões de toneladas. Para o Paraguai, houve redução na previsão de 10 milhões de toneladas para 8,5 milhões de toneladas. Os cortes foram motivados pela estiagem que vem castigando importantes áreas de cultivo desses países. O vencimento março da oleaginosa subiu 12,75 cents (0,92%), e fechou a US$ 13,99 por bushel. O número de produção de soja no Brasil veio abaixo do piso das estimativas de analistas e o mercado provavelmente está imaginando que mais cortes virão em fevereiro.

A estimativa do USDA ficou abaixo da projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de 140,5 milhões de toneladas. O USDA aumentou sua estimativa para estoques de soja nos Estados Unidos ao fim da temporada 2021/2022. A projeção para as reservas foi aumentada para 9,52 milhões de toneladas, de 9,25 milhões de toneladas previstos em dezembro. O USDA também divulgou estimativas finais para a produção nos Estados Unidos em 2021/2022. A safra de soja foi estimada em 120,71 milhões de toneladas.

Em dezembro, a previsão era de 120,43 milhões de toneladas. Quanto aos estoques mundiais de soja ao fim de 2021/2022, a projeção foi reduzida de 102 milhões de toneladas para 95,2 milhões de toneladas. O USDA informou também que os estoques de soja nos Estados Unidos em 1º de dezembro de 2021 somavam 85,70 milhões de toneladas, aumento de 6,85% ante o volume de 80,19 milhões de toneladas observado um ano antes.