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13/Jan/2022

Preços da soja devem se manter firmes no Brasil

Segundo o Itaú BBA, os preços da soja devem permanecer em patamares elevados no Brasil, sustentados pela menor oferta local e por cotações firmes na Bolsa de Chicago. A soja tende a seguir valorizado no País, a despeito do avanço da colheita local. O aperto do balanço global entre oferta e demanda, em virtude do corte das estimativas de produção no Brasil e piora das condições das lavouras na Argentina e Paraguai, deve dar firmeza aos futuros. Além disso, os prêmios nos portos brasileiros podem subir com o menor excedente exportável na América do Sul. É importante destacar que o nível de comercialização da safra está baixo, o que pode aumentar momentaneamente a oferta no mercado local e exercer alguma pressão sobre as cotações.

Na Bolsa de Chicago, além do cenário adverso na América do Sul, contribuem para dar suporte aos futuros da soja os preços do farelo e óleo de soja, que tendem a seguir firmes. As cotações do farelo vêm encontrando sustentação nas preocupações com a safra da Argentina, maior exportador global do produto, enquanto as do óleo devem se apoiar na redução da produção do óleo de canola no Canadá e na boa demanda pelo produto, especialmente para a produção de biocombustível. Apesar de os fundamentos seguirem positivos para a soja, é importante não desconsiderar a pressão contrária que poderá ocorrer aos preços em dólar, diante de um possível fortalecimento do dólar (no mercado internacional) face à elevação da taxa de juros norte-americana, que reduz a atratividade de commodities produzidas nos Estados Unidos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.