ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

13/Jan/2022

Argentina: setor agrícola preocupado com a seca

O setor agrícola da Argentina vive uma grande preocupação com as perdas que os efeitos da seca podem causar no rendimento das culturas. Embora o quadro seja incerto, as estimativas indicam uma diminuição de 5 milhões de toneladas na soja. Desta forma, a estimativa produtiva da soja estaria entre 40 milhões e 41 milhões de toneladas na safra 2021/2022. De acordo com estimativas da Bolsa de Valores de Rosário (BCR), estimativas indicam uma queda de produtividade de mais de 10% no milho. A BCR também calculou uma receita cambial recorde, para exportações de todos os grãos e subprodutos, de mais de US$ 36,7 bilhões.

Diante desse panorama, no setor há medo de que em 2022 ocorra novamente efeito similar ao ciclo 2017/2018, quando a seca causou uma queda de mais de 30 milhões de toneladas entre soja e milho gerando perdas na renda cambial. O Ministério da Agricultura da Argentina solicitou a ampliação do fundo de emergência, com o objetivo de ajudar produtores rurais e governos estaduais que estão passando por problemas provocados pela seca. Haverá um efeito negativo no setor, do qual haverá mais clareza a partir da terceira semana de janeiro. Por isso, o objetivo é colocar em funcionamento o fundo nacional de emergência.

O ministério disse também que está em contato com as províncias do país, fazendo uma avaliação e um diagnóstico da situação e do efeito das alterações climáticas nas diferentes culturas. No último semestre, houve uma diminuição de até 200 milímetros de chuva em algumas áreas, o que complicou as regiões produtivas. As autoridades estão observando com preocupação a evolução do clima na zona rural, especialmente no que diz respeito às plantações de milho, soja e à falta de disponibilidade de forragem ou pastagem para pecuária em algumas localidades. Também há preocupação com a situação na província de Entre Ríos, que tem tido sérios problemas com queimadas. Fonte: La Nacion e Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.