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11/Jan/2022

Futuros da soja recuam com realização de lucros

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta segunda-feira (10/01). Traders embolsaram lucros após o mercado ter acumulado valorização de 5,3% na semana passada. O início da colheita no Paraná e em Mato Grosso também pesou sobre os contratos. No Brasil, 0,2% da área estimada estava colhida até o dia 6 de janeiro. Em igual período do ano passado, a colheita ainda não tinha começado.

O vencimento março da oleaginosa caiu 25,50 cents (1,81%), e fechou a US$ 13,84 por bushel. No Paraná, a colheita avança no oeste e no sudoeste, as regiões mais castigadas pela estiagem. Em alguns talhões, as médias têm ficado entre 5 e 16 sacas de 60 quilos por hectare. Em Mato Grosso, os trabalhos se concentram no oeste e no médio-norte e os primeiros relatos são de boas produtividades e queixas bem isoladas de excesso de umidade e grãos avariados.

Investidores também ajustaram posições antes do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta quarta-feira (12/01). O foco do mercado estará nas estimativas do USDA para a produção do Brasil e da Argentina, países onde o tempo seco deve provocar quebras de safra. Quanto à produção e os estoques nos Estados Unidos em 2021/2022, não são esperadas mudanças muito significativas.

Traders também aguardam, nesta terça-feira (11/10), o anúncio do 4º Levantamento da Safra de Grãos 2021/2022 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No mês passado, a Conab estimou a produção brasileira de soja em 142,79 milhões de toneladas. Dados publicados nesta segunda-feira (10/01) pelo USDA mostraram que 905.149 toneladas de soja foram inspecionadas para exportação em portos norte-americanos na semana encerrada em 6 de janeiro, queda de 43,9% ante a semana anterior.