15/Dez/2021

Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a possibilidade de desabastecimento de insumos agrícolas em Mato Grosso para a próxima safra não preocupa neste momento. Com exceção de alguns contratos de glifosato reposicionados ou cancelados, não há preocupação com abastecimento, até porque observa-se entrada de fertilizantes maior no final de 2021 e isso deve continuar em 2022, o que deve atender o mercado.

O produtor do Estado vem observando o solo para tentar reduzir o uso de adubos e conter a alta de custos. Esse movimento deu certo. É difícil identificar quanto não será aplicado, mas deve haver redução principalmente em talhões já desenvolvidos sem que haja grande impacto na produtividade. A expectativa é de alta expressiva nos custos com insumos para as três principais culturas do Estado: soja, milho e algodão. As margens do produtor rural, após anos de melhora nas principais culturas, devem recuar em direção à média histórica na próxima safra 2022/2023.

Há preocupação do produtor porque ainda tem muitas variáveis em aberto. A certeza é o aumento de custos, mas uma gama de fatores ainda pode influenciar, inclusive o clima. O produtor que ainda não antecipou vendas tem observado a relação de troca, já que é esperado um arrocho nas margens este ano, especialmente caso tenha impacto climático na safra. É preciso aguardar para ver como o desenvolvimento da safra 2022/2023 se consolida em Mato Grosso. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.