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13/Dez/2021

Futuros têm leves altas após o relatório do USDA

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve alta na sexta-feira (10/12). Dados publicados no dia 9 de dezembro pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) continuaram dando algum suporte aos preços. A agência manteve inalterada sua estimativa para estoques domésticos de soja ao fim de 2021/2022, em 9,25 milhões de toneladas. A projeção de estoques mundiais foi reduzida de 103,8 milhões de toneladas para 102 milhões de toneladas. O vencimento janeiro da oleaginosa ganhou 3,25 cents (0,26%), e fechou a US$ 12,67 por bushel. Na semana passada, os preços ficaram praticamente estáveis.

Passado o relatório mensal de oferta e demanda do USDA, traders devem voltar suas atenções para o clima na América do Sul e a demanda pelo grão norte-americano. Segundo a meteorologia, no Centro e no Norte do Brasil a previsão é de chuvas esparsas nesta semana. Na Região Sul do País, as condições são menos favoráveis. O tempo continua predominantemente seco. No começo desta próxima semana, pode chover em algumas áreas, mas depois disso o clima volta a ficar seco. Na Argentina, as chuvas são esparsas, mas devem continuar por alguns dias, beneficiando as áreas atingidas. Exportadores dos Estados Unidos vinham relatando vendas avulsas de soja nos últimos seis pregões, mas na sexta-feira (10/12) não houve anúncio, o que limitou a alta.

No período, foram relatadas vendas avulsas de 1,08 milhão de toneladas, sendo 390 mil toneladas para a China e 689,1 mil toneladas para destinos não revelados. Os ganhos também foram limitados pelo desempenho do óleo de soja, que caiu mais de 2%. Os preços recuaram nas últimas quatro sessões e acumularam perda de 7,2% no período. O derivado vem devolvendo parte da valorização de quase 40% acumulada em 2021. O USDA manteve em cerca de 5 milhões de toneladas sua estimativa de uso de óleo de soja para fabricação de biodiesel. A decisão foi baseada na proposta da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) para os volumes obrigatórios de mistura de biocombustíveis no país em 2020, 2021 e 2022.