08/Dez/2021

O contrato futuro mais ativo da soja (janeiro/2022), na Bolsa de Chicago, está se aproximando de US$ 12,7 por bushel, impulsionado pela ausência de chuvas no Brasil. Embora a semeadura no País esteja 94% concluída, a seca pode prejudicar o desenvolvimento das lavouras. As chuvas estão abaixo da média na Região Sul. Os dados preliminares publicados nesta terça-feira (07/12) pela Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) mostraram que o gigante asiático importou 8,57 milhões de toneladas de soja em novembro.

Apesar de um aumento de 68% em relação ao mês anterior, outubro foi muito fraco, com importações de apenas 5,11 milhões de toneladas. Na época, as entregas ainda estavam atrasadas devido aos efeitos do furacão Ida, mas os problemas que foram resolvidos nesse meio tempo. As importações em novembro ainda foram cerca de 1 milhão de toneladas abaixo do mesmo mês de 2020. A demanda da China por soja foi desacelerada este ano pelo declínio nas margens de esmagamento.

Além disso, os suinocultores sofreram perdas consideráveis durante algum tempo em virtude da queda dos preços do produto. Apesar de as margens terem se recuperado recentemente, o Ministério da Agricultura da China espera que os preços dos suínos caiam novamente em 2022, a menos que a produção seja substancialmente reduzida. É provável que isso também tenha um impacto negativo na demanda por soja. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.