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30/Nov/2021

Futuros sob pressão da nova variante da Covid-19

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta segunda-feira (29/11). Fundos de investimento continuaram reduzindo posições compradas diante das incertezas relacionadas à variante ômicron do coronavírus. O vencimento janeiro da oleaginosa perdeu 11,25 cents (0,90%), e fechou a US$ 12,41 por bushel. A perspectiva de que a soja brasileira chegue mais cedo ao mercado também pesou sobre os contratos. A colheita no Brasil deve começar mais cedo neste ano e afetar as exportações norte-americanas do grão.

Há estimativas de que o início da colheita ocorra nas próximas duas semanas e que a soja talvez esteja disponível para exportação entre meados e o fim de dezembro. Os Estados Unidos tiveram um aumento na demanda externa por soja na semana passada, mas a concorrência da soja brasileira pode encerrar essa atividade. O plantio no Brasil atingiu 90% da área estimada no dia 25 de novembro. O número representa avanço de 4% ante os 86% da semana anterior e de 3% em relação a igual período do ano passado. Nesta reta final de plantio, o Rio Grande do Sul continua no foco por causa do tempo seco que tem predominado no Estado em novembro.

Isso pode levar ao replantio de áreas recém-semeadas. Pancadas de chuva voltaram a ser registradas na quinta-feira (25/11), mas mais volumes e melhor cobertura são necessários para normalizar a umidade do solo. Os fundamentos pressionam a soja, uma vez que a perspectiva é de oferta global mais confortável. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 2,14 milhões de toneladas de soja foram inspecionadas para exportação em portos norte-americanos na semana encerrada em 25 de novembro, queda de 11,88% ante a semana anterior.