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21/Out/2021

China reduziu importação do Brasil em setembro

As importações de soja brasileira pela China caíram 18% em setembro em relação ao ano anterior, com as margens de esmagamento fracas limitando a demanda. A maior compradora mundial de soja importou 5,936 milhões de toneladas da oleaginosa do Brasil no mês passado, ante 7,25 milhões no mesmo período do ano anterior, segundo dados da Administração Geral de Alfândegas da China (GACC). Os processadores elevaram as compras no ano passado do principal fornecedor, o Brasil, à medida que aumentou a demanda para alimentação do rebanho de suínos que estava em rápida recuperação.

Mas, suas compras desaceleraram nos últimos meses, com a queda nos preços do suíno atingindo as margens. As margens de suínos da China permanecem em território negativo. A soja trazida pelos esmagadores chineses é processada em ingredientes para rações ao setor pecuário e para uso como óleo de cozinha. As importações dos Estados Unidos ficaram em 169.439 toneladas, ante 1,17 milhão de toneladas um ano antes, depois que o furacão Ida atingiu os embarques, forçando o fechamento de alguns terminais de grãos na Costa do Golfo dos Estados Unidos. Os problemas de fornecimento levaram os compradores chineses a buscarem os grãos do Brasil.

O impacto pode durar semanas durante o pico da temporada de exportação dos Estados Unidos, levando os compradores chineses a comprar mais grãos brasileiros, embora as cargas dos Estados Unidos devam aumentar a partir de novembro. O total de chegadas de soja em outubro deve ficar mais baixo do que no ano passado, aumentando a preocupação com o fornecimento de farelo de soja na China, em meio a uma crise de energia sem precedentes que forçou algumas plantas de esmagamento a fechar ou reduzir as operações. Os estoques de soja e farelo de soja na China caíram na semana passada. Fonte: Money Times. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.