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29/Set/2021

Futuros recuam com dólar mais forte ante o Real

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta terça-feira (28/09). O mercado foi pressionado pelo fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as vendas externas brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja. O vencimento novembro da oleaginosa recuou 10,50 cents (0,82%), e fechou a US$ 12,77 por bushel. O avanço da colheita nos Estados Unidos também pesou sobre as cotações.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que produtores tinham colhido 16% da safra até o dia 26 de setembro, um avanço de 10% na semana. Os trabalhos estão mais lentos do que um ano antes (18%), mas acima da média dos cinco anos anteriores (13%). A previsão meteorológica para o início de outubro não indica muitas chuvas, então o avanço da colheita nas próximas semanas será rápido.

A ausência de nova venda avulsa para a China também influenciou os negócios. Na segunda-feira (27/09), o USDA informou que exportadores relataram venda de 334 mil toneladas de soja para o país asiático. O anúncio, o primeiro em seis pregões, deu algum ânimo ao mercado. Porém, que o racionamento de energia em várias províncias na China é motivo de preocupação e pode resultar em menor demanda chinesa. Com frequentes cortes de energia nos últimos dias, as esmagadoras na China reduziram significativamente suas operações.

Como resultado, espera-se que a demanda do país por soja importada seja reduzida no quarto trimestre. De acordo com a mídia local, 11 esmagadoras no norte da China, 7 no leste do país e 9 no sul foram afetadas pelos cortes. Traders também ajustaram posições antes do relatório trimestral de estoques do USDA, que será divulgado nesta quinta-feira (30/09). Na prática, o documento vai mostrar os estoques finais de soja e milho na temporada 2020/2021.