24/Set/2021

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam perto da estabilidade nesta quinta-feira (23/09). Traders estão relutantes em adotar uma posição mais agressiva diante da ausência de novidades nos fundamentos e com a colheita ainda nos estágios iniciais. É difícil acreditar que compradores vão entrar agressivamente no mercado quando a colheita está apenas começando. O vencimento novembro da oleaginosa ganhou 1,50 cent (0,12%), e fechou a US$ 12,84 por bushel. O mercado já não parece tão otimista quanto no passado.

A retórica de demanda grande e oferta restrita se dissolveu. Hoje, o balanço de oferta e demanda está mais equilibrado. A fundamentação da soja não justifica novas altas ou baixas agressivas na Bolsa de Chicago. A soja encontrou seu equilíbrio entre US$ 12,70 e US$ 13,00 por bushel, e deve oscilar nessa faixa até o surgimento de novidades. Dados semanais de vendas externas dos Estados Unidos vieram dentro do esperado. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores venderam 902,9 mil toneladas de soja da safra 2021/2022 na semana encerrada em 16 de setembro.

Para a temporada 2022/2023, foram comercializadas 10 mil toneladas. A China comprou 624,2 mil toneladas do volume total, de 912,9 mil toneladas. Na semana anterior, os Estados Unidos venderam 1,266 milhão de toneladas. As vendas mais fracas ante a semana anterior se devem em parte à lenta retomada das operações nos terminais do Rio Mississippi, que foram danificados pela passagem do furacão Ida. Mas, 85% da infraestrutura de exportação da região do Golfo deve estar operacional em breve. Nesta quinta-feira (23/09), pelo quarto dia seguido, o USDA não anunciou venda avulsa para a China.