22/Set/2021
Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta terça-feira (21/09). Os contratos passaram por correção técnica, após terem recuado 1,7% na sessão anterior em meio a um sentimento generalizado de aversão a risco nos mercados globais. O enfraquecimento do dólar ante o Real, que tende a desestimular as vendas externas brasileiras, também influenciou os negócios. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja.
O vencimento novembro da oleaginosa subiu 11,50 cents (0,91%), e fechou a US$ 12,74 por bushel. Não deve haver muitas vendas por parte de produtores além dos volumes já contratados, pelo menos neste início de colheita. Isso poderia limitar uma possível queda dos preços. Porém, a colheita costuma ter um efeito psicológico que pode atrapalhar a recuperação das cotações. Na segunda-feira (20/09), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que produtores do país tinham colhido 6% da safra até o dia 19 de setembro, ante 5% um ano antes e 6% na média de cinco anos.
Da safra, 58% apresentavam condição boa ou excelente, alta de 1% ante a semana anterior. Em igual período do ano passado, a parcela era de 63%. Além disso, 58% da safra tinha queda de folhas, em comparação a 56% um ano antes e 48% na média de cinco anos. Nesta terça-feira 921/09), pelo segundo dia seguido, o USDA não anunciou venda avulsa para a China. Isso pode estar relacionado a um feriado no país asiático, e as vendas podem ser retomadas nesta quarta-feira (22/09).