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17/Set/2021

Futuros têm leves altas com boas vendas dos EUA

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve alta nesta quinta-feira (16/09), após dados de vendas externas dos Estados Unidos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores relataram venda de 132 mil toneladas de soja para a China. Separadamente, o governo dos Estados Unidos informou que exportadores venderam 1,264 milhão de toneladas de soja da safra 2021/2022 na semana encerrada em 9 de setembro. Para a temporada 2022/2023, foram vendidas duas mil toneladas.

A China comprou cerca de 75% do volume total, de 1,266 milhão de toneladas. O vencimento novembro da oleaginosa ganhou 1,50 cent (0,12%), e fechou a US$ 12,96 por bushel. Na quarta-feira (15/09), o USDA informou que exportadores relataram o cancelamento de vendas de 328 mil toneladas de soja. Do volume total, 196 mil toneladas foram canceladas por destinos não revelados e 132 mil toneladas, pela China. O mercado espera mais cancelamentos, tendo em vista os problemas causados pela passagem do furacão Ida na infraestrutura de exportação do Rio Mississippi.

O desempenho desta quinta-feira (16/09) refletiu uma postura mais cautelosa de traders, que aguardam dados da colheita e a reabertura de mais terminais de exportação no Golfo dos Estados Unidos antes de fazerem novas apostas. Os ganhos foram limitados também pelo desempenho do óleo de soja, que caiu mais de 2%. O derivado passou por uma correção após ter acumulado ganho de 4,2% nas duas sessões anteriores. Além disso, o USDA informou que os cancelamentos superaram em 1,7 mil toneladas as vendas de óleo de soja da safra 2020/2021 na semana encerrada em 9 de setembro. Para a temporada 2021/2022, foram vendidas 6,1 mil toneladas.

Traders também estão atentos a uma possível reação da China após o pacto de defesa firmado entre Estados Unidos, Austrália e Reino Unido. A medida deve criar novos obstáculos políticos para as exportações agrícolas da Austrália para a China. No entanto, no momento, a China não pode cortar inteiramente o comércio com os Estados Unidos, já que não tem parceiros comerciais que possam atender às necessidades chinesas de algumas commodities, como a soja. Na próxima segunda-feira (20/09), o relatório de acompanhamento de safra do USDA deve mostrar o início da colheita de soja, o que também pode pressionar as cotações. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.